O Instituto Justiça promoverá um encontro sobre descarte de resíduos têxteis no dia 5 de junho (Dia Mundial do Meio Ambiente), no Rio Grande do Sul. No evento, serão apresentados os impactos positivos do projeto Recria-se, criado pela entidade, desde maio de 2024 — quando o estado foi atingido por enchentes. Por meio dessa iniciativa, os resíduos que sobraram de doações foram transformados em novos produtos por mulheres em situação de vulnerabilidade.

Projeto Recria-se reaproveita resíduos têxteis descartados após as enchentes do RS

Diversas roupas doadas na época das enchentes estavam impróprias para uso, o que gerou toneladas de resíduos têxteis, que foram descartados em aterros sanitários.

O Instituto Justiça lançou o projeto para reaproveitar o material descartado e, ao mesmo tempo, dar oportunidade de emprego a mulheres em situação de vulnerabilidade econômica. Desde dezembro de 2024, cerca de uma tonelada de materiais foi reciclada, com um aproveitamento de 98%, de acordo com a entidade. Até o momento, 50 mulheres foram beneficiadas.

Agora, além de produzir acessórios como ecobags, o Recria-se vai oferecer lotes de brindes corporativos personalizados para empresas interessadas em apoiar a iniciativa. Esses produtos levam uma etiqueta que fala do impacto socioambiental do projeto e que também tem dicas sobre como fazer doações de maneira responsável.

Indiara Dias de Souza, diretora do Instituto Justiça, destaca a relevância do projeto para o Rio Grande do Sul. “Nosso objetivo é reduzir significativamente o resíduo têxtil no Rio Grande do Sul, transformando problemas ambientais em oportunidades de inclusão social e economia sustentável.”